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A velha discussão sobre o significado de direita e esquerda na política

Na era da informação, tempos em que a vida digital se tornou uma constante com a presença das mídias sociais e a interação de pessoas que são diretamente ligadas umas com às outras, onde comentários insensatos e postagens que misturam notícias reais e falsas se acumulam, as pessoas se tornaram presas fáceis para oportunistas que desejam apenas perpetrarem as ideias que os beneficiariam de alguma maneira.  A importância para se investigar a definição política sobre direita e esquerda se explica pelo fato de que a possibilidade de acesso à informação tão rápido, como estamos experimentando na atualidade, proporciona um poder revolucionário ao povo que amedronta os verdadeiros detentores do dinheiro, do capital e do poder. Este é um fato que vem sendo explorado em demasia por políticos e oportunistas dentro da sociedade. A vigência de crises financeiras e morais, onde as pessoas se tornam carentes de justiça, são o tempero necessário para que estas se tornem ainda mais vuln
Postagens recentes

Seria o coronavirus um plano do Deep State capitalista para dar um reset no sistema econômico mundial?

Desde a crise econômica mundial de 2008, analistas econômicos do mundo todo falam no que seria uma "crise continuada". Tal designação se refere a uma hipótese de que a crise econômica mundial iniciada em meados de 2007/2008 não teria sido assimilada pelas economias mundiais e que seus efeitos teriam sido apenas maqueados com as medidas adotadas até então. Nesta lógica, tal crise estaria contagiando os mercados e poderia, a qualquer momento, explodir novamente com efeitos muito mais sérios do que os ocorridos na primeira vez. Vale lembrar que naquela época o sistema econômico liberal foi duramente criticado e perdeu credibilidade, principalmente na Europa, frente aos fatos de que o mesmo tem demonstrado que sempre sofre com crises cíclicas com o passar dos anos. Tal efeito é observado desde, pelo menos, a grande depressão econômica mundial de 1929. Tais críticas acenderam uma reação muito forte de ideólogos e defensores do liberalismo de todo o planeta que, de imediado, saíra

Política e Civismo

Existe uma moda em se dizer que não se gosta de política, justamente porquê esta palavra vem sendo associada a comportamentos imorais e que as pessoas,de maneira geral, abominam. Além de tal pensamento ser um equívoco, não é possível alguém ficar fora ou imune a política vivendo em nosso meio social. E arrisco dizer que, falando de política verdadeira, é difícil uma pessoa que realmente a abomine, como frequentemente se ouve de grande parte das pessoas. Na Grécia antiga as cidades como Atenas, Esparta, Corinto, Tróia, Mileto entre outras, eram independentes e por isso eram chamadas "polis" que significa cidades-estado. A palavra "política" refere-se a algo que se faz relacionado à "polis", ou seja, algo que se faz para a cidade ou ainda para a comunidade. Nesta época, todos os cidadãos se dirigiam até a "ágora" (um tipo de praça central da cidade), discutir e decidir tudo o que era necessário para a cidade. Este sistema era conhecido como

Direito de liberdade de posse vs direito de viver com liberdade. O que deve prevalecer?

A esquerda deixou de questionar a essência de seu pensamento, assim como a essência do pensamento "de direita" também. As poucas discussões que surgiram não se propagaram pela internet e ninguém tomou providências quanto a isso ao longo de muitos anos. Tal negligência vem cobrar seu preço hoje. Questões básicas e profundas dos pensadores iluministas foram deixadas de lado e com o acesso a um mundo tecnológico onde corre a informação, damos vozes para as pessoas que nunca tiveram acesso ao pensamento filosófico. Ou seja, grande parte da população ainda vive com conceitos do período medieval. Faz-se necessário então levantar tais questionamentos e debates. O exercício do raciocínio que deveria ser praticado nas escolas desde cedo precisa, agora mais do que nunca, ser estimulado. Como diz o ditado, "antes tarde do que nunca". Porquê devemos ter direito absoluto e irrestrito à propriedade? Um interlocutor incauto responderia que a propriedade é algo que não dev

A História do Bolsa Família

A História do Bolsa Família – Por Adriano da Silva. É falacioso dizer que o Programa Bolsa Família (PBF) é apenas uma ampliação e integração dos programas sociais previamente existentes e oriundos do governo anterior. Na verdade, o programa Bolsa Família é a instituição regulamentada do projeto de “Renda Básica de Cidadania” de autoria do Senador Eduardo Matarazzo Suplicy do PT, positivado pela Lei 10.835 de 8 de Janeiro de 2004. Um dia após a sanção da lei de “Renda Básica de Cidadania”, foi sancionado o programa Bolsa Família positivado pela Lei 10.836 de 9 de Janeiro de 2004, como regulamentação do projeto sancionado no dia anterior. Não se desconhece que o Programa Bolsa Família se deu com a absorção de 4 (quatro) programas sociais anteriores incorporados ao programa Fome Zero (também instituído em 2003 durante o Governo Lula), que unidos e com várias regras e valores modificados deu origem ao mais bem sucedido “Programa de Renda Básica d

Quando a biografia diz não

Quando a biografia diz não AYRTON CENTENO C ampanha eleitoral tem mil e uma utilidades. Uma delas é mostrar o que é transformado no que não é. Para isso, serve-se o candidato de sua capacidade de mimetizar referências positivas. No primeiro turno, apontado nas pesquisas qualitativas como o “candidato dos ricos”, José Serra metamorfoseou-se no pobre “Zé da Moóca”, o “amigo do Lula”. Mas a nova identidade não colou. Até seu mentor FHC chiou: “Serra não é Zé, Serra é Serra!” Então, voltou a ser Serra. É do jogo. Mas, convenhamos, o disfarce deste segundo turno vai além do decoro e do respeito às coisas sabidas e consabidas. Agora, Serra ou Zé ou Serra é “o homem do bem”. E é, convenhamos, demais até para as regras complacentes das fantasias eleitorais. Adversários e aliados, esquerda e direita, conservadores e progressistas, todo o mundo da política sabe que Serra, Zé ou Serra não cabe no novo figurino. “Serra é mais feio na alma do que no rosto”, carimbou Ciro Gomes. Integrante
Marina, Chico Mendes, e a Coroa de Cristo   E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha sobre a cabeça e vestiram-lhe um manto de púrpura... João 19:1-11 Nas últimas semanas, o Brasil, especialmente a partir do dia três de outubro está vivendo um clima de tragédia grega, transformando a primavera comumente conhecida como um festivo de final de Big Brother Brasil , numa narrativa épica. Dentre os personagens que se destaca está Marina Silva, acriana, analfabeta até a sua adolescência que, pela mão generosa do destino se transformou numa espécie de “jóia da coroa”. Mas o que fez Marina para merecer tamanha honra de mudar o rumo da história, escolhendo qual lado vai ficar? É inegável o peso depositado em suas mãos, nos próximos dias, mas é inegável, também, que nem tudo depende dela e, sim, das circunstâncias que mudam dia após dia, como sabemos. A história é implacável e não permite erros de cálculo, muito menos de percepção. Ao lembrarmos de onde surgiu Marina, criamo