Na era da informação,
tempos em que a vida digital se tornou uma constante com a presença das
mídias sociais e a interação de pessoas que são diretamente ligadas umas
com às outras, onde comentários insensatos e postagens que misturam
notícias reais e falsas se acumulam, as pessoas se tornaram presas
fáceis para oportunistas que desejam apenas perpetrarem as ideias que os
beneficiariam de alguma maneira.
A importância para se investigar a definição política sobre direita e esquerda se explica pelo fato de que a possibilidade de acesso à informação tão rápido, como estamos experimentando na atualidade, proporciona um poder revolucionário ao povo que amedronta os verdadeiros detentores do dinheiro, do capital e do poder. Este é um fato que vem sendo explorado em demasia por políticos e oportunistas dentro da sociedade.
A vigência de crises financeiras e morais, onde as pessoas se tornam carentes de justiça, são o tempero necessário para que estas se tornem ainda mais vulneráveis a qualquer tipo de informação que venha ao encontro daquilo que elas almejam, não efetuando uma merecida averiguação cuidadosa de autenticidade.
A informação, quando íntegra, é o ativo mais precioso e estratégico de uma sociedade e pode levar um povo ao sucesso ou ao fracasso. Este fato já foi percebido por governantes há muito tempo (milênios) e isso tem sido causas de guerras, vitórias e derrotas entre os povos.
Uma das técnicas milenares que se pode utilizar para impedir ou retardar o acesso indesejado das pessoas à informação é a de colocar muitas informações falsas junto da verdadeira, pois assim a pessoa terá imensa dificuldade para encontrar a verdadeira.
É como quando pegamos um enorme e desconhecido molho de chaves para abrir uma porta e temos que tentar uma por uma. Algumas, você bate o olho e já percebe que não é, então nem tenta. Outras, vocề terá quase certeza que é a correta e irá tentar várias vezes antes de desistir. E com alguma ainda ficará frustrado ao perceber que a chave não vira a fechadura e para piorar ela quebrou dentro.
Há uma volumosa discussão especulativa que se alonga, sobre qual seria o verdadeiro significado de direita e esquerda na política. Entretanto, há poucas discussões sérias na atualidade, pautadas em reflexão profunda, metodológica e preceitos históricos sobre o tema.
Os filósofos iluministas já discutiam a importância de se disponibilizar a informação verdadeira e íntegra sobre a política e os governos para toda a população. Alegavam que isso contribuiria para evoluir a sociedade, tornando-a melhor. Entretanto, desde sempre houve uma grande resistência a tais ideias oferecida por aqueles que queriam manter a informação em poder apenas da realeza e dos nobres que queriam conservar suas regalias e temiam alguma reação do povo.
A importância para se investigar a definição política sobre direita e esquerda se explica pelo fato de que a possibilidade de acesso à informação tão rápido, como estamos experimentando na atualidade, proporciona um poder revolucionário ao povo que amedronta os verdadeiros detentores do dinheiro, do capital e do poder. Este é um fato que vem sendo explorado em demasia por políticos e oportunistas dentro da sociedade.
A vigência de crises financeiras e morais, onde as pessoas se tornam carentes de justiça, são o tempero necessário para que estas se tornem ainda mais vulneráveis a qualquer tipo de informação que venha ao encontro daquilo que elas almejam, não efetuando uma merecida averiguação cuidadosa de autenticidade.
A informação, quando íntegra, é o ativo mais precioso e estratégico de uma sociedade e pode levar um povo ao sucesso ou ao fracasso. Este fato já foi percebido por governantes há muito tempo (milênios) e isso tem sido causas de guerras, vitórias e derrotas entre os povos.
Uma das técnicas milenares que se pode utilizar para impedir ou retardar o acesso indesejado das pessoas à informação é a de colocar muitas informações falsas junto da verdadeira, pois assim a pessoa terá imensa dificuldade para encontrar a verdadeira.
É como quando pegamos um enorme e desconhecido molho de chaves para abrir uma porta e temos que tentar uma por uma. Algumas, você bate o olho e já percebe que não é, então nem tenta. Outras, vocề terá quase certeza que é a correta e irá tentar várias vezes antes de desistir. E com alguma ainda ficará frustrado ao perceber que a chave não vira a fechadura e para piorar ela quebrou dentro.
Há uma volumosa discussão especulativa que se alonga, sobre qual seria o verdadeiro significado de direita e esquerda na política. Entretanto, há poucas discussões sérias na atualidade, pautadas em reflexão profunda, metodológica e preceitos históricos sobre o tema.
Os filósofos iluministas já discutiam a importância de se disponibilizar a informação verdadeira e íntegra sobre a política e os governos para toda a população. Alegavam que isso contribuiria para evoluir a sociedade, tornando-a melhor. Entretanto, desde sempre houve uma grande resistência a tais ideias oferecida por aqueles que queriam manter a informação em poder apenas da realeza e dos nobres que queriam conservar suas regalias e temiam alguma reação do povo.
Uma discussão minimamente séria e profunda sobre o significado de alguma palavra, quase sempre leva a investigação da origem do termo. Pode não ser uma regra obrigatória, mas na maioria dos casos é um bom começo. Neste caso, a origem dos termos direita e esquerda remota ao período da revolução francesa (1789-1799), durante o período iluminista. Vale também mencionar que as ideias a que se referem quem faz alusão aos termos em questão, já existiam muito antes desta aludida revolução, todavia vamos nos ater apenas a origem do uso desses termos, tal como nos interessa agora.
Há um grande equívoco muito comum, que é a definição que se dá entre direita e esquerda nesse campo extraoficial, ou seja, fora de uma reflexão profunda pautada em estudos de fatos históricos feitos à luz de métodos científicos e com aceitação pela comunidade acadêmica pelo mínimo de qualidade necessária. Saber o que é esquerda e direita e a mistura que se faz de conceitos com intuito óbvio de tumultuar o entendimento não basta, mas é essencial para qualquer entendimento mínimo sobre a política, as ideias sobre as quais nos identificamos, a boa vontade dos políticos e os verdadeiros interesses.
De fato, o termo "esquerda" na política foi originalmente concebido para fazer alusão aos parlamentares que se assentavam do lado esquerdo do parlamento francês no período da revolução francesa, ainda antes da queda da bastilha. Enquanto o termo "direita" obviamente se referia aos outros parlamentares, os que naquela época se assentavam do lado direito do parlamento.
Mas esta explicação, embora verdadeira e válida, é demasiadamente simplista.
É que naquela ocasião, os parlamentares que se assentavam do lado esquerdo representavam as ideias e os interesses de um grupo específico de pessoas na sociedade. Eles se aglomeravam todos juntos do lado esquerdo, enquanto ao lado direito se aglomeravam os parlamentares que representavam as ideias e os anseios de um outro grupo social muito distinto.
Portanto, quando se dizia direita ou esquerda, referia-se tão somente ao conjunto de ideias que era representado pelos políticos que se assentavam no respectivo lado do parlamento.
Há um grande equívoco muito comum, que é a definição que se dá entre direita e esquerda nesse campo extraoficial, ou seja, fora de uma reflexão profunda pautada em estudos de fatos históricos feitos à luz de métodos científicos e com aceitação pela comunidade acadêmica pelo mínimo de qualidade necessária. Saber o que é esquerda e direita e a mistura que se faz de conceitos com intuito óbvio de tumultuar o entendimento não basta, mas é essencial para qualquer entendimento mínimo sobre a política, as ideias sobre as quais nos identificamos, a boa vontade dos políticos e os verdadeiros interesses.
De fato, o termo "esquerda" na política foi originalmente concebido para fazer alusão aos parlamentares que se assentavam do lado esquerdo do parlamento francês no período da revolução francesa, ainda antes da queda da bastilha. Enquanto o termo "direita" obviamente se referia aos outros parlamentares, os que naquela época se assentavam do lado direito do parlamento.
Mas esta explicação, embora verdadeira e válida, é demasiadamente simplista.
É que naquela ocasião, os parlamentares que se assentavam do lado esquerdo representavam as ideias e os interesses de um grupo específico de pessoas na sociedade. Eles se aglomeravam todos juntos do lado esquerdo, enquanto ao lado direito se aglomeravam os parlamentares que representavam as ideias e os anseios de um outro grupo social muito distinto.
Portanto, quando se dizia direita ou esquerda, referia-se tão somente ao conjunto de ideias que era representado pelos políticos que se assentavam no respectivo lado do parlamento.
No lado direito do parlamento, assentavam-se os representantes de dois diferentes grupos sociais da época que tinham muitos interesses em comum. Eram eles designados como o "primeiro estado" e o "segundo estado". O primeiro estado era composto pela família real e grandes burgueses, pessoas ricas e influentes, próximas à família real às quais eram conferidas posse e controle de muitas terras, como duques, marqueses, condes, viscondes, barões e senhores. Já o segundo estado era composto pelo alto Clero, ou seja, os líderes e integrantes da igreja católica.
De outro lado, na esquerda, assentavam-se os representantes do que era conhecido na época como "terceiro estado", ou seja, um grupo social composto pelos pequenos burgueses, artesãos, camponeses e artistas. Em outras palavras, estes parlamentares representavam as ideias e interesses de um conjunto de pessoas composto pelos pequenos comerciantes da época, artistas e trabalhadores de uma maneira geral.
As pessoas que faziam parte do primeiro e do segundo estado era uma elite composta pela minoria da população e compartilhavam de um grande interesse em comum: Conservar os costumes e as regras como eram. Eles entendiam que não havia opressão ou injustiça no sistema de vida social da época. Para eles, se o primeiro e o segundo estado tinham acesso a recursos e regalias, era porquê suas condições os faziam merecedores. Para o fato de já nascerem privilegiados, justificavam que tal merecimento adivinha de uma determinação divina e que "Deus" teria
dado a estes um "dom" de liderança para serem os considerados melhores e merecedores.
De modo contrário, as pessoas que faziam parte do terceiro estado eram a grande maioria da população e estavam insatisfeitas com a situação política da época. Eles também queriam mudar as regras da época pois acreditavam que eram reféns de um sistema que, na prática, seria injusto e os impediam de terem oportunidades de progredirem e terem um padrão de vida razoável. Eles se sentiam ainda oprimidos com a grande taxação de impostos sem nenhum retorno, acreditavam que não tinham boas oportunidades de progresso no padrão de vida e que o primeiro e o segundo estado tinham privilégios em demasia, que eram indevidamente sustentados pelos impostos que pagavam.
Tendo em vista todo o teor supra, é possível inferir que, originalmente, quando falamos de "esquerda" falamos do espectro ideológico que defende os interesses daqueles que acreditam que todos deveriam ser livres e ter igualdade de oportunidades, além de igualdade ao acesso aos recursos do planeta, e que existe no mundo injustiças e pessoas que são privilegiadas indevidamente e que exploram ou oprimem outras pessoas e que a política deve ser conduzida separadamente de conceitos religiosos. As ideias do espectro de esquerda, incluem ideias de que mudanças pelo progresso ou revoluções devem ser implementadas onde vigoram regras que favorecem a desigualdade ou a injustiça.
Já quando falamos do espectro de "direita", originalmente, falamos daquele conjunto de ideias que defende que não existe a opressão alegada, ou ao menos que não há como combatê-la de maneira artificial e efetiva. Sendo assim, define que os supostos privilégios alegados são apenas consequências do mérito (merecimento pelo esforço individual). O espectro de direita compreende ideias que vão no sentido de que, se existem privilégios para além do esforço individual, é em função de uma determinação transcendental divina, incontestável, de "Deus", que teria dado a estes um "dom especial" para serem considerados "os melhores", e por isso se justificaria até a existência da família real (do sangue azul) e dos privilegiados que teriam ascendido financeiramente até mesmo por métodos moralmente duvidosos.
De modo contrário, as pessoas que faziam parte do terceiro estado eram a grande maioria da população e estavam insatisfeitas com a situação política da época. Eles também queriam mudar as regras da época pois acreditavam que eram reféns de um sistema que, na prática, seria injusto e os impediam de terem oportunidades de progredirem e terem um padrão de vida razoável. Eles se sentiam ainda oprimidos com a grande taxação de impostos sem nenhum retorno, acreditavam que não tinham boas oportunidades de progresso no padrão de vida e que o primeiro e o segundo estado tinham privilégios em demasia, que eram indevidamente sustentados pelos impostos que pagavam.
Tendo em vista todo o teor supra, é possível inferir que, originalmente, quando falamos de "esquerda" falamos do espectro ideológico que defende os interesses daqueles que acreditam que todos deveriam ser livres e ter igualdade de oportunidades, além de igualdade ao acesso aos recursos do planeta, e que existe no mundo injustiças e pessoas que são privilegiadas indevidamente e que exploram ou oprimem outras pessoas e que a política deve ser conduzida separadamente de conceitos religiosos. As ideias do espectro de esquerda, incluem ideias de que mudanças pelo progresso ou revoluções devem ser implementadas onde vigoram regras que favorecem a desigualdade ou a injustiça.
Já quando falamos do espectro de "direita", originalmente, falamos daquele conjunto de ideias que defende que não existe a opressão alegada, ou ao menos que não há como combatê-la de maneira artificial e efetiva. Sendo assim, define que os supostos privilégios alegados são apenas consequências do mérito (merecimento pelo esforço individual). O espectro de direita compreende ideias que vão no sentido de que, se existem privilégios para além do esforço individual, é em função de uma determinação transcendental divina, incontestável, de "Deus", que teria dado a estes um "dom especial" para serem considerados "os melhores", e por isso se justificaria até a existência da família real (do sangue azul) e dos privilegiados que teriam ascendido financeiramente até mesmo por métodos moralmente duvidosos.
Muitas vertentes ou versões do pensamento de direita ou de esquerda surgiram durante o decorrer do tempo, conforme os diferentes interesses dos grupos sociais de diferentes locais e pertinentes a cada momento histórico.
Mesmo durante o decorrer do período da revolução francesa, houve um segundo momento em que, após a tomada de poder ser efetivada pelo terceiro estado e estando o primeiro e o segundo estado afastados do poder, houve uma segunda divisão entre a nova composição da assembleia, ficando à partir de então, agrupados à direita os parlamentares moderados (os girondinos) e do lado esquerdo os adeptos de uma revolução mais radical (os jacobinos). Neste segundo momento histórico, percebe-se que mesmo entre os defensores das mudanças haviam os que se agrupavam por mudanças mais sutis, ficando estes à direita e os que defendiam mudanças mais profundas, ficando à esquerda.
Entretanto, podemos inferir que originalmente e como regra básica, que o espectro de esquerda é o que agrega ideias de que há um grupo social sendo oprimido e que as regras precisam mudar, sendo pelo progresso ou por uma revolução, no sentido de favorecer a igualdade perante à justiça, às oportunidades e de acesso aos recursos básicos para viabilização de uma vida livre, razoável e sem opressão. Desta feita, observa-se que o pensamento de esquerda favorece um estado de inquietação e inconformismo com o estado das coisas, bem como favorece a reforma das regras induzidas pelo homem, progresso e até o movimento revolucionário que chega a questionar as regras de posse dos recursos e dos meios de produção. Este tipo de ideia deixa de prestigiar a aceitação aos dogmas religiosos para favorecer a quebra de paradigmas obtida pela intervenção nas regras de convivência humana.
Podemos inferir também originalmente e como regra básica, que o espectro
de direita é o que agrega ideias de que não existe um grupo social sendo
oprimido e que as regras precisam ser conservadas pois a desigualdade é uma consequência natural, e de certa forma até desejada, decorrente do esforço e do merecimento de cada indivíduo e que um eventual privilégio para além do esforço individual, seria apenas por imposição divina. Assim, podemos dizer que o posicionamento de direita é um posicionamento que favorece o conservadorismo e a resignação com o status quo e com as regras vigentes de propriedade privada. A aceitação da ideia de uma suposta determinação divina para justificar a desigualdade privilegia o dogma religioso através inércia da ação humana em relação a regras antigas.
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