É impossível para as viúvas do PSDB aceitarem que a receita nova de injeção de dinheiro para as classes mais baixas como solução para o crescimento da economia. A imprensa quer creditar as políticas macroeconômicas adotadas pelo governo do PSDB e continuadas pelo governo do PT os ganhos do Brasil na área econômica, na era Lula. Essa falácia é desmoralizada quando com um pouquinho de memória nos remetemos ao tenebroso período que antecedeu o segundo mandato de FHC.
Tido como 'estadísta' por alguns, o sociólogo presidiu um governo negligente, que apesar dos alertas constantes de todo um universo acadêmico econômico de que deveria se adotar o regime de câmbio flutuante, original do plano econômico que originara o plano Real, insistia no câmbio fixo com pretenções eleitorais, escondidas na idéia de controle inflacionário através de câmbio.
O que acontecia na prática era que com o real super valorizado artificialmente, o brasileiro podia consumir muito mais produtos importados e viajar para o exterior, pois tudo que era em moeda extrangeira ficava barato. A indústria brasileira era espremida a seguar os preços, entretanto, sofria com a concorrência desleal, acentuando o fechamento de portas mesmo depois de um terrível período (a era Collor -- choque de liquidez) que já havia falido meio país.
Nessa época, José Serra era ministro do planejamento, Pedro Malan era ministro da fazenda e Gustavo Franco, presidente do Banco Central.
As exportações eram ridículas e nossos produtos não tinham como competir no exterior, pois com o Real valorizado, nossos produtos ficavam muito caros para os compradores externos. Até os turistas preferiam outros destinos para viajar e gastar seus "dólares" onde as viagens ficassem mais baratas.
Diante desse cenário as dívidas do país subiam estrondosamente, os empréstimos do FMI e de outras instituições eram solicitados constantemente para poder pagar a conta que não fechava. O balanço de pagamentos do Brasil era algo que dava um frio na barriga. O desemprego cresceu vertiginosamente, a renda do trabalhador caiu, as empresas públicas foram privatizadas (vendidas a preço de bananas) para ajudarem a fechar as contas do país e financiar algum investimento. O risco país era sempre acima de mil pontos. Enfim, o país amargava crescimentos pífios, salário mínimo na faixa de 68 dólares.
Em meio a tudo isso, escândalos e gravações telefônicas eram revelados em jornais. Seria uma suposta ação de compra de votos dos parlamentares (semelhante ao famoso mensalão do governo Lula) para aprovação do projeto de lei da reeleição.
Somente em 1999, quando o país estava caminhando para o calote da dívida por falta de condições de pagamento, foi implementado no país o que deveria ter sido feito desde 1994, conforme o plano, o chamado "tripé econômico" (responsabilidade fiscal, metas de inflação e câmbio flutuante) adotado por exigência do FMI para a realização de mais empréstimos. A lei de responsabilidade fiscal só foi aprovada em 2000, com malabarismos eloqüentes no congresso e ação de inconstitucionalidade ingressadas por partidos políticos (inclusive o PT) no STF.
Para satisfazer a exigência do FMI naquela situação, o governo foi obrigado a elevar a carga tributária do país de 26,8% do PIB para 30,6% do PIB, e fazer o resultado primário saltar de -0,2% para 3,5%, penalizando ainda mais o cidadão.
A decisão de postergar uma pequena e necessária medida impopular em 94, culminou em uma situação de quebradeira geral, muito mais impopular, em 2002, ano em que a "esperança venceu o medo" na eleição de Lula -- com FHC com altíssimos índices de rejeição.
Por fim, a única atitude realmente louvável de FHC, a transição de poder, feita de forna republicana.
Fato que, salvo a manutenção do tripé econômico, o governo Lula mudou quase tudo na economia, ao contrário do que alardeia o PSDB, veículos de comunicação, TV's, jornais e revistas.
Utilizando-se de fomento da economia das classes sociais mais baixas com programas sociais, coloca uma grande faixa da população, antes miserável, na condição de consumidor, conseguindo assim atrair os investimentos, ao invés de fazer o caminho contrário (aumentar investimento para promover o consumo) como fazia o governo anterior. Com essa inversão de prioridades, além de tirar milhões da linha da pobresa, colocá-los para consumir e ter condições de serem alfabetizados, as empresas fazem investimentos para atender ao consumo e, assim sendo, empregam mais. Empregando, inserem mais pessoas no mercado de trabalho e aumentam a renda da população, que por sua vez passa a consumir ainda mais. Seguindo assim em um ciclo virtuoso, num processo de crescimento sustentável.
Resultado disso, temos um PIB em crescimento e uma melhora substancial na atividade economica, renda percapta e na relação divida/PIB.
Os indicadores sociais também apontam para melhorias em todas as áreas, como diminuição do analfabetismo, mortalidade infantil e da miséria em geral.
Ademais, acabamos de passar pela maior crise financeira e econômica mundial desde 1929, e o Brasil passou muito bem. Fosse em outras épocas, certamente estaríamos mergulhados em recessão, pedindo mais dinheiro ao FMI, mesmo considerando o tripé macroeconômico.
Portanto, ao invés de fazermos "fusquinhas" para o sucesso do governo, brindemos uma nova éra em que as preocupações são com as reformas que o país precisa e com os avanços sociais ainda a serem alcançados.
Tido como 'estadísta' por alguns, o sociólogo presidiu um governo negligente, que apesar dos alertas constantes de todo um universo acadêmico econômico de que deveria se adotar o regime de câmbio flutuante, original do plano econômico que originara o plano Real, insistia no câmbio fixo com pretenções eleitorais, escondidas na idéia de controle inflacionário através de câmbio.
O que acontecia na prática era que com o real super valorizado artificialmente, o brasileiro podia consumir muito mais produtos importados e viajar para o exterior, pois tudo que era em moeda extrangeira ficava barato. A indústria brasileira era espremida a seguar os preços, entretanto, sofria com a concorrência desleal, acentuando o fechamento de portas mesmo depois de um terrível período (a era Collor -- choque de liquidez) que já havia falido meio país.
Nessa época, José Serra era ministro do planejamento, Pedro Malan era ministro da fazenda e Gustavo Franco, presidente do Banco Central.
As exportações eram ridículas e nossos produtos não tinham como competir no exterior, pois com o Real valorizado, nossos produtos ficavam muito caros para os compradores externos. Até os turistas preferiam outros destinos para viajar e gastar seus "dólares" onde as viagens ficassem mais baratas.
Diante desse cenário as dívidas do país subiam estrondosamente, os empréstimos do FMI e de outras instituições eram solicitados constantemente para poder pagar a conta que não fechava. O balanço de pagamentos do Brasil era algo que dava um frio na barriga. O desemprego cresceu vertiginosamente, a renda do trabalhador caiu, as empresas públicas foram privatizadas (vendidas a preço de bananas) para ajudarem a fechar as contas do país e financiar algum investimento. O risco país era sempre acima de mil pontos. Enfim, o país amargava crescimentos pífios, salário mínimo na faixa de 68 dólares.
Em meio a tudo isso, escândalos e gravações telefônicas eram revelados em jornais. Seria uma suposta ação de compra de votos dos parlamentares (semelhante ao famoso mensalão do governo Lula) para aprovação do projeto de lei da reeleição.
Somente em 1999, quando o país estava caminhando para o calote da dívida por falta de condições de pagamento, foi implementado no país o que deveria ter sido feito desde 1994, conforme o plano, o chamado "tripé econômico" (responsabilidade fiscal, metas de inflação e câmbio flutuante) adotado por exigência do FMI para a realização de mais empréstimos. A lei de responsabilidade fiscal só foi aprovada em 2000, com malabarismos eloqüentes no congresso e ação de inconstitucionalidade ingressadas por partidos políticos (inclusive o PT) no STF.
Para satisfazer a exigência do FMI naquela situação, o governo foi obrigado a elevar a carga tributária do país de 26,8% do PIB para 30,6% do PIB, e fazer o resultado primário saltar de -0,2% para 3,5%, penalizando ainda mais o cidadão.
A decisão de postergar uma pequena e necessária medida impopular em 94, culminou em uma situação de quebradeira geral, muito mais impopular, em 2002, ano em que a "esperança venceu o medo" na eleição de Lula -- com FHC com altíssimos índices de rejeição.
Por fim, a única atitude realmente louvável de FHC, a transição de poder, feita de forna republicana.
Fato que, salvo a manutenção do tripé econômico, o governo Lula mudou quase tudo na economia, ao contrário do que alardeia o PSDB, veículos de comunicação, TV's, jornais e revistas.
Utilizando-se de fomento da economia das classes sociais mais baixas com programas sociais, coloca uma grande faixa da população, antes miserável, na condição de consumidor, conseguindo assim atrair os investimentos, ao invés de fazer o caminho contrário (aumentar investimento para promover o consumo) como fazia o governo anterior. Com essa inversão de prioridades, além de tirar milhões da linha da pobresa, colocá-los para consumir e ter condições de serem alfabetizados, as empresas fazem investimentos para atender ao consumo e, assim sendo, empregam mais. Empregando, inserem mais pessoas no mercado de trabalho e aumentam a renda da população, que por sua vez passa a consumir ainda mais. Seguindo assim em um ciclo virtuoso, num processo de crescimento sustentável.
Resultado disso, temos um PIB em crescimento e uma melhora substancial na atividade economica, renda percapta e na relação divida/PIB.
Os indicadores sociais também apontam para melhorias em todas as áreas, como diminuição do analfabetismo, mortalidade infantil e da miséria em geral.
Ademais, acabamos de passar pela maior crise financeira e econômica mundial desde 1929, e o Brasil passou muito bem. Fosse em outras épocas, certamente estaríamos mergulhados em recessão, pedindo mais dinheiro ao FMI, mesmo considerando o tripé macroeconômico.
Portanto, ao invés de fazermos "fusquinhas" para o sucesso do governo, brindemos uma nova éra em que as preocupações são com as reformas que o país precisa e com os avanços sociais ainda a serem alcançados.
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