Cerca de um ano após o início de uma das maiores crises políticas vividas no Brasil (a maior cuja qual o PT é um dos protagonistas), a convenção nacional de ontem (24/06/2006) no Brasília Tênis Clube, foi sem dúvida um marco histórico de força, união e sobrevivência de um partido que sofre historicamente por suas divergências internas em suas diferentes tendências e que foi exaustivamente atacado por uma implacável oposição (incluindo a maior parte da imprensa nacional) durante longo período. Muitos especialistas previam o fim do PT como partido e muitos parlamentares da oposição davam como certo a cassação do registro do partido. Alguns poucos parlamentares, guiados pelo egocentrismo e pelo oportunismo em detrimento do pluralismo e fidelidade partidária, optaram inclusive pelo desligamento da sigla. Todavia, a presença maciça dos militantes (mais do que os 4000 previstos para participarem da convenção), vindos de todas as partes do país e o carinho mutuo expressado em cada rosto e na forma como relacionamento afetuoso entre pessoas que pessoalmente não se conheciam, sinalizava a unidade de sentimento de um exército militante que sente as feridas, mas está mais do que nunca, experiente e unido. A candidatura de Lula e José Alencar à reeleição foi aprovada de forma unânime em um evento onde não houve um incidente ou um desentendimento. Quando Lula anunciou a disponibilidade para ser candidato, a euforia tomou conta do ambiente, não porque era uma surpresa para alguém que ali estava, mas porque aquilo era o marco do início oficial de uma batalha cujos combatentes terão prazer na luta pela defesa de um ideal.
É “Lula de novo, com a força do povo”.
Adriano da Silva.
É “Lula de novo, com a força do povo”.
Adriano da Silva.
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